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Criado em domingo, 05 junho 2016 00:48
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No âmbito do protocolo estabelecido entre a instituição e o Instituto de Segurança Social (ISS) no final do ano de 2015, a nossa associação acolherá este projeto a nível concelhio pelo período de 3 anos, pretendendo deste modo implementar um projeto assente numa intervenção articulada e integrada, entre entidades públicas ou privadas com responsabilidade no desenvolvimento da ação social no concelho.

Este projeto pretende estabelecer uma estratégia de reforço da coesão social, que impõe a criação de uma rede de intervenção social que garanta a articulação estreita entre os serviços descentralizados da segurança social, as instituições e os demais agentes da comunidade, através do desenvolvimento de ações sociais com vista à prevenção e resolução das situações de vulnerabilidade, de crise e emergência social.

EQUIPA TÉCNICA

  • Coordenadora: Susana Pereira
  • Assistente Social - David Cardoso
  • Psicóloga - Sandra Cunha
  • Assistente Social: Elisa Tavares

Horários

De segunda a sexta das 9h às 12:30h e das 13:30h às 17h;

Nota: Os atendimentos poderão ser realizados nas diversas freguesias do concelho mediante marcação e sempre que se justifique.

Contactos através

Sede: Complexo Social Armando Soares, n.º 80
256 841 006
963 724 213
Criado em sábado, 04 junho 2016 17:52
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O Rendimento Social de Inserção (RSI) consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade e num contrato de inserção, com intuito de conceder aos indivíduos e aos seus agregados familiares apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das suas necessidades básicas e que favoreçam a sua progressiva inclusão social, profissional e comunitária.

No âmbito do protocolo estabelecido entre a Associação de Solidariedade Social e Recreativa de Nespereira (ASSRN) e o Instituto de Segurança Social, I.P. está em funcionamento desde novembro de 2007, com renovações em 2009, 2011, 2014 e 2016, a equipa multidisciplinar da medida Rendimento Social de Inserção (RSI), a qual é constituída por uma assistente social, uma educadora social, uma psicóloga e três ajudantes de ação direta.

Atualmente com protocolo que pressupõe o acompanhamento de 163 famílias, a equipa “ReAgir” encontra-se a desenvolver a sua intervenção junto de 237 famílias, residentes nas freguesias de Cinfães, Ferreiros de Tendais, Fornelos, Moimenta, Nespereira, Oliveira do Douro, Santiago de Piães, Tendais, Travanca e União de Freguesias de Alhões, Bustelo, Gralheira e Ramires, perfazendo um total de 500 beneficiários/as.

EQUIPA

  • Assistente Social – Vera Duarte
  • Educadora Social – Irene Pereira
  • Psicóloga – Daniela Carvalho

Ajudantes de Ação Direta:

  • Bruna Pinto;
  • Fátima Mendes;
  • Teresa Leitão.

Segunda-feira a sexta-feira: 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 17:00h

Atendimentos de Serviço Social e Psicologia:

  • ASSRNespereira – todas as segundas-feiras, das 09:00-13:00;
  • Serviço Local de Segurança Social de Cinfães – 1.ª quinta-feira do mês, das 10:00h – 12:30h;
  • Junta de Freguesia de Oliveira do Douro – 2.ª quarta-feira do mês, das 10:00h – 12:30h;
  • Junta de Freguesia de Travanca – 1.ª terça-feira do mês, das 10:00h – 12:30h*;
  • Junta de Freguesia de Moimenta – 1.ª terça-feira do mês, das 14:30h – 16:30h*;
  • Junta de Freguesia de Santiago de Piães – 1.ª quinta-feira do mês, das 14:30h – 16:30h*;
  • Junta de Freguesia/Centro Social e Paroquial de Tendais – 2.ª terça-feira do mês, das 10:00h – 12:30h*;
  • União de Freguesias de Alhões, Bustelo, Ramires e Gralheira – 2.ª terça-feira do mês, 14:30h – 16:30h*;
  • Junta de freguesia de Ferreiros de Tendais – 2.ª quarta-feira do mês, 14:30h – 16:30h*.
*Atendimentos realizados por marcação prévia

Os atendimentos da Educadora Social serão realizados sempre que se justifique.

A metodologia de trabalho utilizada engloba o trabalho em parceria, em rede e de proximidade com as famílias beneficiárias e a comunidade.

A intervenção assenta em três dimensões: individual, familiar e comunitária. A dimensão individual preconiza a inserção social e a participação ativa dos beneficiários, a familiar implica a corresponsabilização por parte dos vários atores familiares o envolvimento no programa para que haja um crescimento coletivo da família, e a comunitária que permite a personalização do acompanhamento social, inclui uma visão mais ampla das problemáticas das comunidades onde os beneficiários estão inseridos.

Estratégias de Intervenção

Desta forma a equipa adopta diversas estratégias de intervenção:

  • Atendimento e acompanhamento ao nível da prestação atribuída;
  • Definição, implementação e concretização do contrato de inserção;
  • Acompanhamento e avaliação das ações que integram o contrato de inserção;
  • Atendimento e acompanhamento psicológico e psicossocial;
  • Realização de visitas domiciliárias e acompanhamento e intervenção no terreno;
  • Dinamização de ações e/ou sessões de grupo;
  • Sensibilização para a importância escolar/ articulação com a comunidade educativa de crianças e jovens;
  • Articulação com entidades, públicas e privadas, com responsabilidades sociais, ao nível do concelho e distrito;
  • Avaliação contínua e monotorização dos resultados;
  • Reforço das relações interinstitucionais para uma intervenção em rede.
  • O projeto” Mexe-te” pretende promover as competências pessoais, sociais e profissionais, bem como, promover a procura ativa de emprego;
  • O projeto “Hakuna Matata” surge da expressão de um filme de animação “O Rei Leão” que significa “sem problemas”, onde se pretende como o próprio nome indica trabalhar competências pessoais e sociais de uma forma lúdico e pedagógica em períodos de interrupção letiva, com crianças e jovens beneficiários/as;
  • O projeto “Ser Mindfulness” consiste em treinar a mente para conseguir ver e interpretar tudo na nossa vida de forma positiva e construtiva, promovendo benefícios na manutenção de melhorias de saúde e bem-estar. Os objetivos das sessões em grupo, centram-se na redução do stress, da ansiedade, da depressão e da dor crónica, bem como no aumento da concentração e da sensação de satisfação com o próprio/a beneficiário/a com a vida;
  • O projeto “AtivaMente” surge da reformulação de outros projetos, como “Oficina das Relíquias”, “Respirar Arte” e “Hoje não Obrigado” e tal como o nome indica o objetivo principal é ativar a mente dos/as beneficiários/as através de sessões individuais e em grupo relacionados com os problemas de alcoolismo, isolamento social, défices cognitivos e perturbações psicológicas;
  • Projeto “Fada do Lar” ambiciona sensibilizar os beneficiários para a importância da organização e gestão familiar. Facultar ferramentas que facilitem a adaptação dos beneficiários às mudanças provocadas pela conjuntura económica atual;
  • O projeto “De Gata Borralheira a Cinderela” foca-se numa construção de autovalorização de autoimagem que pretende estimular competências psicossociais, cognitivas e de relacionamento interpessoal.
  • Decreto-Lei n.º 126-A/2017, de 6 de outubro
    Cria a prestação social para a inclusão, alarga o complemento solidário para idosos aos titulares da pensão de invalidez e promove os ajustamentos necessários noutras prestações sociais.
  • Portaria n.º 253/2017, de 8 de agosto
    Procede à alteração da Portaria n.º 257/2012, de 27 de agosto, alterada pelos DL n.º 13/2013, de 25 de janeiro, e 1/2016, de 6 de janeiro, e pela Portaria n.º 5/2017, de 3 de janeiro, relativa à atribuição do RSI.
  • Portaria n.º 5/2017, de 3 de janeiro
    Altera o artigo 31.º da Portaria n.º 257/2012, de 27 de agosto, alterada pelos Decretos-Leis n.ºs 13/2013, de 25 de janeiro e 1/2016, de 6 janeiro. Atualiza valor do rendimento social de inserção para 43,634% do valor do IAS, fixando-se o valor de referência do RSI para 2017.
  • Portaria n.º 4/2017, de 3 de janeiro
    Atualiza o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) para o ano de 2017.
  • Decreto-Lei n.º 1/2016, de 6 de janeiro
    Altera a escala de equivalência aplicável à determinação do montante do Rendimento Social de Inserção (RSI) a atribuir, prevista na Lei n.º 13/2003, de 21 de maio e atualiza o valor de referência do RSI, indexado ao valor do IAS, previsto na Portaria n.º 257/2012, de 27 de agosto.
  • Portaria n.º 257/2012, de 27 de agosto
    Estabelece as normas de execução da Lei n.º 13/2003, de 21 de maio, que institui o rendimento social de inserção e procede à fixação do valor do rendimento social de inserção (RSI).
  • Lei n.º 13/2003, de 21 de maio republicada, pela Declaração Retificação n.º 7/2003, de 29 de maio, alterada pela Lei n.º45/2005, de 29 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 70/2010, de 16 de junho, pelo Decreto-lei n.º 133/2012, de 27 de junho, e pelo Decreto-Lei n.º 90/2017, de 28 de julho, que também a republica.
  • Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro
    Lei de bases da Segurança Social.

Portais com Interesse

  • http://www.seg-social.pt
    Portal do Cidadão
  • http://www.portaldocidadao.pt
    Comissão Nacional de Reinserção Social de Inserção
  • http://www.cnpcjr.pt
    Comissão nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco

Criado em sábado, 04 junho 2016 17:52
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ADemência é uma síndrome com múltiplas causas, com características gerais comuns a todas as suas formas mas com características próprias que individualizam cada uma delas, daí justificar-se falar em Demências, no plural. Caracterizam-se geralmente por alterações ao nível cerebral com declínio progressivo do funcionamento da pessoa, nomeadamente com perda de memória, de capacidades intelectuais, de raciocínio, de competências sociais, de alterações das reacções emocionais normais. Para além do impacto ao nível pessoal, apresentam também graves repercussões ao nível familiar, profissional, económico e social.

Constituem a expressão clínica de várias entidades patológicas, sendo a Doença de Alzheimer (DA) a mais prevalente, responsável por 50-70% dos casos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que a cada 4 segundos é diagnosticado um novo caso de Demência. A incidência global tem vindo a aumentar drasticamente nas últimas décadas, sendo a idade o principal fator de risco. Verifica-se uma grande prevalência de casos na população acima dos 60 anos e nos grupos etários acima dos 80 anos encontram-se mais de 64% de pessoas com Demência.

O reconhecimento da importância das demências no panorama epidemiológico atual é ponto de partida obrigatório para a definição das estratégias institucionais de apoio e tratamento em Portugal. As atuais tendências demográficas nacionais traduzem um aumento continuado da esperança média de vida à nascença, a redução da mortalidade infantil, o aumento da emigração, a queda abrupta de fecundidade e um consequente envelhecimento da população. O crescimento da população idosa no nosso país parece acompanhar um crescimento do número de casos, sendo expectável que este continue a aumentar.

O diagnóstico é complexo, implica recursos pouco acessíveis a alguma população e por isso está subdiagnosticada ao nível das estruturas primárias de saúde ou de institucionalização. O diagnóstico facilita a implementação das estratégias de intervenção mais adequadas e promove a obtenção de resultados terapêuticos positivos.

É neste sentido que se enquadra o crescente interesse da Associação de Solidariedade Social e Recreativa de Nespereira (ASSRNespereira). Em sintonia com o apelo feito pela OMS aos governos de todo o mundo, para o desenvolvimento de um Plano Nacional para as Demências, também nós estabelecemos para a nossa Associação novos objetivos, aumentamos os nossos recursos, para proporcionar uma resposta de maior qualidade e que traduza uma melhoria da qualidade da assistência prestada aos nossos utentes e consequentemente melhoria da sua qualidade de vida.

Tendo como ponto de partida algum estudo e acompanhamento da problemática, que vem sendo feito pela instituição e para o qual têm sido sensibilizados os seus técnicos, foi admitida recentemente uma psicóloga clínica para a instituição, que estará em 50% do seu tempo de trabalho, afeta a esta questão, coordenando a equipa do projecto ReViver.

Esta equipa é constituída por três técnicos, sendo a colaboradora já em funções, a coordenadora do projecto, por ter já iniciado o trabalho de base e por possuir experiência nesse domínio.

À coordenadora junta-se um psicólogo e uma educadora social, na medida em que sob coordenação da primeira, o segundo está profissionalmente mais habilitado para a fase de diagnóstico, enquanto a terceira, está profissionalmente habilitada para um trabalho de atuação quotidiana.

Naturalmente que este trabalho que idealizamos para atuar junto da ASSRN e da comunidade envolvente, tal como acontece com a problemática que deu aso à necessidade, é transversal e será benéfico se aplicado à generalidade das IPSS do Concelho de Cinfães.

Através do psicólogo da equipa, deverá ser efectuado um trabalho de diagnóstico a desenvolver em colaboração com os responsáveis técnicos, clínicos e/ou de enfermagem das instituições, sendo que através do Educador Social , deverá promover-se a atuação prática, desenvolvida em colaboração estreita entre outros, com os animadores sociais das instituições.

Esta equipa, tem ainda a responsabilidade de orientar formativamente, técnicos e auxiliares das IPSS do Concelho, que tenham as respostas sociais SAD, ERPI e Centro de Dia.

Esta equipa tem também a responsabilidade de promover ações de sensibilização junto da comunidade, chamando a atenção e dando pistas sobre a abordagem a ter perante um caso concreto ou a suspeita da sua existência, na medida em que os cuidadores não institucionais também carecem de informação e orientação.

Naturalmente que um projeto desta dimensão e com o interesse social que tem para o Município, só poderia ser levado a cabo com o envolvimento da autarquia. Propõs-se assim um projecto piloto de 24 meses, findo o qual seria feita a avaliação por parte da instituição e da autarquia, sobre a viabilidade e interesse da renovação do protocolo.

A A.S.S.R.Nespereira propõs-se organizar e sediar a equipa, conferindo-lhe as condições logísticas para a preparação e desenvolvimento do seu trabalho, responsabilizando-se pela parte burocrática do mesmo.

Promover-se-á o envolvimento das demais IPSS e eventualmente das autarquias paroquiais (juntas de freguesia), acautelando por certo a logística nas deslocações para fora da sede do projeto.

O Município entendeu aceitar, mas atento o período eleitoral do ano de 2017, fê-lo apenas pelo período inicial de 1 ano.

Para além da intenção de efectuar a prorrogação do projecto, por pelo menos mais um ano, preferencialmente dois, recorrendo à renovação do protocolo, ou a parceria privada, é nossa intenção e está em marcha a afectação da parte clínica ao projecto, tendo já uma neurocirurgiã, a dar algum acompanhamento voluntário, mas pretendendo desenvolver mecanismos, parcerias, que possam permitir a afectação de um neurologista e um enfermeiro ao projeto.

Gostaríamos ainda de criar um espaço para sala de snoozen.